Depoimentos Conto de todas as cores

Conto depoimentos

Leia neste espaço os depoimentos de cada integrante sobre sua participação na construção e na reconstrução diária desse espetáculo que se reinventa e se renova continuamente como uma brincadeira, que se brinca em qualquer quintal por crianças de imaginação frouxa.

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[accordion title=”André Arruda – músico- ator brincante” load=”hide”]compoema_andre_aruda_conto_todas_cores_depoimento
É para mim uma grande alegria participar do projeto “Conto de todas as cores”. É uma experiência onde a cada dia, ensaio ou apresentação, consigo descobrir novas possibilidades de relações através da arte, tanto com elenco e todas as nossas quinquilharias cênicas como com o público e os locais onde nos apresentamos.
E isso tudo para mim além de um grande aprendizado é, como diria uma grande amiga, uma diversão!!![/accordion]
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[accordion title=”Charlis Abraão – músico convidado” load=”hide”]compoema_conto_todas_cores_charlis_depoimento
Convidado para fazer a trilha sonora da Peça “O conto de todas as Cores”, logo imaginei canções leves, brincantes e com refrões que de alguma forma despertassem sentimentos felizes nas crianças.

Quando assisti os ensaios e a montagen do espetáculo, com direção de Fabia Pierangeli e a parceria do poeta André Arruda, a inspiração veio rápida e surpreendentemente nasceram as canções. Fiquei muito feliz, por ter no resultado o sorriso das crianças como resposta ao trabalho oferecido.

Espero que as canções em suas linhas melódicas e letras, toquem o coração do público e principalmente das crianças.

E por isso serei sempre grato pelo convite e pela parceria neste trabalho que ainda vai render lindos frutos.[/accordion]
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[accordion title=”Fabia Pierangeli – Direção” load=”hide”]compoema_conto_todas_cores_fabia_depoimento
Dirigir esse primeiro trabalho do Teatro Girandolá é uma satisfação profissional e pessoal. Esse “Conto de todas as cores” foi construído com muito cuidado e todos os detalhes foram discutidos exaustivamente por todos integrantes do grupo. Pra mim, trabalhar por meio de processo colaborativo, processo onde todos os envolvidos participam de todas as etapas, é praticar o teatro em sua essência. Teatro é sempre um trabalho de equipe, e trabalhar em equipe significa envolver-se com outras pessoas, saber ouvir, saber argumentar, saber respeitar.[/accordion]
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[accordion title=”Gilberto Araújo – Ator brincante” load=”hide”]compoema_conto_todas_cores_gilberto_depoimento
O encontro com Mario Quintana aconteceu logo no início de nossa pesquisa, através de seu belo “Lili Inventa o Mundo”, livro de poesias que fala de todas as infâncias regadas por uma imaginação sem fronteiras, a princípio como mais uma fonte a nos guiar pelas veredas do universo infantil e acabou se tornando matéria prima de inspiração em nosso processo de criação do espetáculo.

Após muita experimentação, muita leitura e um permanente brincar no quintal de nossa infância com a criança que ainda vive a dar cambalhotas e a correr e a dar rodopios e a dizer incansável e despreocupadamente as mais belas “incoerências”, dentro da gente, foi que nasceu o Conto de todas as cores, que se transforma a cada dia através de nossa inesgotável e maravilhosa condição de sonhadores, ou antes, da sensível e absoluta entrega a um teatro que acreditamos e fazemos com a mais profunda verdade.[/accordion]
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[accordion title=”Meire Ramos – Atriz brincante” load=”hide”]compoema_conto_todas_cores_meire_depoimento
Quando recebi o convite para participar do Conto tive medo, pois o convite era para substituir o ator Eduardo, o qual admiro muito o trabalho, e não sabia se estava preparada. Mas o grupo me encorajou e me ajudou muito.

O Conto marca minha profissionalização, e também meu primeiro trabalho infantil, o que acrescenta a cada dia muito a minha caminhada de atriz, a plateia dos pequenos é muito sincera, e receber um sorriso, e um abraço ao final do espetáculo é muito gratificante e importante para mim.

Agradeço muito os meus companheiros de cena, pelos momentos de troca, pela confiança e respeito de sempre.[/accordion]
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[accordion title=”Mariana Moura – Assistente de produção” load=”hide”]compoema_conto_todas_cores_mariana_depoimento
Eu participei do processo do Conto como espectadora e logo nos primeiros ensaios abertos percebi que o espetáculo me tocava muito, é tudo muito sensível e são cenas que me levam lá pra minha infância, pro meu passado brincante, onde tudo o que me importava era ser criativa pra inventar a próxima brincadeira. Lembro que na época que eu conheci o espetáculo, escrevi um texto inspirado nesse turbilhão de sensações que eu já tive e continuo tendo, quando acompanho as apresentações.

“Lá tudo era mágico e tinha um cheirinho de novo…
O infinito existia, parecia que o tempo não passava. Tudo era lindo, até aquela Barbie pirata que eu achava o máximo.
Contas pra pagar? Eu nem sabia que existia…
Dinheiro? Eu não precisava, bastava eu, meus brinquedos e uma roupa toda suja de sapecagens.
O sonho era o bolinho de chuva da vovó, o medo era do Chucky, a ambição era comprar a CASA da Barbie, o erro era acordar tarde porque o dia voava, a bronca era com vara de marmelo e as brigas eram rápidas, não duravam mais que meia hora.
Era tudo colorido, tudo completo… e eu era a criança boba que ainda habita em mim!”

Vida longa ao “Conto de todas as cores”![/accordion]
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[accordion title=”Roseli Garcia – Atriz brincante” load=”hide”]compoema_conto_todas_cores_roseli_depoimento
Falar sobre o processo de criação do “Conto de todas as cores” é como tentar descrever uma brincadeira… por mais prazerosa que ela seja, acho que jamais conseguiremos colocar no papel sua essência, que é o que fica e nos acompanha em todas as nossas lembranças quando vemos, ouvimos ou sentimos algo que nos remeta a peça!

Um cheiro, uma música, um gosto, uma dor, uma imagem… Só é possível sentir e saciar-se novamente quem compartilhou desta alegria, desta grande brincadeira que foi e, ainda é o nosso “Conto de todas as cores”.
Porém, como já disse a poetiza Alice Ruiz: “Eu só brinco quando é muito sério…”[/accordion]
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