A mulher no quilombo contemporâneo

Diversos coletivos culturais e artistas independentes de São Paulo estão articulados desde junho, através do projeto “Quilombos Urbanos – semeando em concreto“, contemplado pelo programa VAI. O projeto abarca muitas ações, que vão desde Visita ao museu da cultura afro, no Ibirapuera, Leituras de textos sobre o tema, Rodas de conversas com mediação de historiadores e ativistas negros e indígenas, apoio ao festival Anhombovy’a da comunidade Guarani do Jaraguá, realização de documentário, atos artísticos, etc. Essas atividades tem possibilitado a discussão sobre o que são quilombos, quem são e quais as características dos Quilombos urbanos.

No próximo sábado, dia 24 de Outubro, acontecerá mais uma atividade proposta pelo projeto: “A mulher no quilombo contemporâneo” – trançando histórias.

Trançar cabelos e experiências para falar sobre a realidade da mulher africana no Brasil, Indígena em São Paulo e compartilhar experiências com outras mulheres que vierem, para fortalecer os movimentos e mulheres, e criar redes. São presenças confirmadas para o evento, as meninas do Manifesto crespo, do ITTC (Instituo Terra Trabalho e Cidadania, que trabalha com dois projetos, “justiça sem muros” e “projeto estrangeiras”, com mulheres em cárcere ou egressas de cadeias), a comunidade Guarani do Jaraguá e a Comunidade Cultural Quilombaque.

O encontro com a vivências das tranças acontecerá das 16h às 18h, e para fechar a noite de trocas, uma roda de Jongo (ritmo popular do sudeste do Brasil cantado e dançado em Quilombos), com muitas saias rodando.

O endereço é Rua Bernardo Magalhães, nº 203, próximo ao metrô Tatuapé. Compareça!

Outras informações: 11 – 984936529 – Andréa Amorim.