Marajá Cine Clube mostra “A genialidade de Charles Chaplin”

7 de novembro de 2011 0 Por Gilberto Araujo

Charles Spencer Chaplin, mais conhecido por Charlie Chaplin, foi o ator mais famoso dos primeiros filmes de Hollywood. Mais tarde, Chaplin tornou-se um empenhado diretor. Foi uma das pessoas mais criativas e marcantes no Mundo do cinema, visto que, atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou os seus próprios filmes.
Neste mês de novembro, o Marajá Cine clube rende uma homenagem ao gênio mais universal do Cinema, mostrando quatro de seus melhores filmes, conforme programação a seguir:
Dia 05, “Em busca do ouro”, filme de 1925, que conta a história acontecida durante a corrida do ouro de 1898, quando nosso vagabundo tenta a sorte no Alasca. Porém, tudo o que ele consegue é arrumar bastante confusão com Jim McKay e se apaixona pela dançarina Georgia.
No dia 12, “Luzes da cidade”, de 1931, que mostra a história de vagabundo que impede um homem rico, que está bêbado, de se matar. Grato, ele o convida até sua casa e se torna seu amigo. Só que ele esquece completamente o que aconteceu quando está sóbrio, o que faz com que o vagabundo seja tratado de forma bem diferente. Paralelamente, o vagabundo se interessa por uma florista cega, a quem tenta ajudar a pagar o aluguel atrasado e a restaurar a visão. Só que ela pensa que seu benfeitor é, na verdade, um milionário.
Dia 19, “Tempos modernos”, de 1936, que mostra como um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.
Por fim, dia 26, “O Grande ditador”, de 1940, primeiro filmes sonorizado de Chaplin que conta uma história supostamente acontecida em meio a Segunda Grande Guerra Mundial, onde judeus estavam sendo esmagados pelo preconceito alemão. Chaplin, genialmente, interpreta os dois protagonistas da história: o ditador Adenoid Hynkel (em clara referência a Hitler) e o barbeiro Judeu. Irônico e atrevido, este filme lhe causou sua expulsão dos Estados Unidos, mas criou também uma obra-prima única com uma das melhores mensagens anti-guerra já transmitidas ao homem.
Carlitos seduziu simultaneamente as massas e os intelectuais, fez rir e chorar as platéias de todo o mundo e, na linha do humanismo poético, o solitário tragi-cômico nos estimulou ao desejo das coisas que nunca perecem: a beleza, o sonho, a ternura, o sentimento de liberdade, a esperança.