Sarau ConPoeMa
3 de dezembro de 2013
Traduzimos nestes dois pequenos poemas do grande poeta itabirano Carlos Drummond de Andrade, a nossa sensação ao realizar o último Sarau ConPoeMa do ano.
O Sarau que germinou sem muitas pretensões; se quer imaginava poder voar ou que abraçaria a todos que quisessem comunicar seus sonhos, suas indignações, suas vidas, suas poesias, enfim, mas ganhou asas e logo de começo foi pássaro. Levou mês a mês artistas, poetas, sonhadores, e quem ali, de passagem, adentrasse, encantado pelo que ouvia da rua, a voar alto, a se desapegar por algumas horas da gravidade da vida que teima nos prender no chão duro da realidade, para ser grande, para ter voz, para ter um espaço para dizer o que pensa, o que sonha, o que quer, para ser ouvido e visto.
O Sarau ConPoeMa, uma casa de esperança suspensa no ar, feito uma espiral espargindo cores, sons, palavras e sonhos por todos os cantos. Aqui a liberdade é lei suprema e a voz não encontra resistência. O encontro é celebração, é ciranda de mãos dadas. E não temos fronteiras, voamos para onde o cheiro da poesia nos guia. Que assim seja, sempre, enquanto nos for possível imaginar e sonhar!
Pois bem, assim completamos o nosso primeiro ciclo poético e que venham outros, que possamos compartilhar mais, agregar mais, celebrar mais e voar juntos.
Avise a todos os conhecidos, e desconhecidos também, que se sentar ao seu lado no trem, no ônibus, grite para mundo ouvir, compartilhe no face, twitter ou via sms, mande e-mails. Convide todos que puder, pois neste sábado, dia 7 de dezembro, as 19h, no CIC de Francisco Morato, celebraremos o nosso último Sarau ConPoeMa do ano. Venha confraternizar com a gente!