Ôxe! de Julho nas ruas!
13 de julho de 2009Já saiu a edição de Julho do Informativo Ôxe! Aqui você vai poder conferir alguns dos pontos onde encontrar a versão impressa. Além disso, este mês temos uma novidade: você também pode baixar uma versão em PDF do informativo (na coluna aí do lado).
Se você não está encontrando o Ôxe! em seu bairro, deixe uma mensagem nos comentários, com uma dica de um lugar bacana para que as pessoas encontrem o informativo e vamos providenciar a distribuição. Conforme conseguirmos novos pontos de distribuição, vamos atualizando essa lista.
Um bom Ôxe! pra você!
Você encontra o Ôxe! nos seguintes locais:
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Bar do Tio
Galera Bar
Mercearia Carioca
Supermercado Parque Paulista
Associação Viva Vida
Academia Renadar
Papelaria Sula
Ponto da Esfiha
IDES
Don Paco
CIC
Academia Ação Fitness
Banca da Cris (em frente ao Mihara)
Banca da Renata ( próxima a estação)
Banca do Parque Paulista
Banca Hortencias (em frente a padaria das Hortencias – Jd. Rosas)
Auto Posto Belém (antigo posto Aster)
Comércio da região da Av. Paulo Brossard
Olá, Lucas!
Ficamos muito felizes com seus comentários e muito obrigado pela força, o interesse e a colaboração. A ideia é realmente essa, Lucas, e esperamos que possamos cumprir realmente com esse papel. Esperamos também que você e seus amigos continuem com realizações como essa do vídeo. Francisco Morato precisa mesmo de mais e mais realizações desse tipo. Podem contar sempre com nosso espaço e nossa ajuda nesse sentido.
Mais uma vez, obrigado e força na caminhada!
Um forte abraço e apareça sempre!
Olá meu nome é Lucas, e estou muito feliz com o novo jornal, ele é informativo e com bastante humor. Alegro-me também pois fico feliz que agora a população Moratense tem um porta voz e uma vitrine, pois o vídeo Escolhas é o meu vídeo, alias meu e de meus amigos, foi um projeto de escola e deu muito certo, fico feliz em vê-lo no blog do Ôxe.
Vou avisar a todos a novidade e qualquer"coisa" pode contar com a gente.
Olá, João Roberto!
Mais uma vez obrigado pelos comentários, pela iniciativa e a colaboração.
De modo algum entendemos mal seus comentários. E, sinceramente, é absolutamente importante ter este tipo de feedback por parte de quem lê o informativo. Talvez você não tenha a dimensão disso, mas já está nos ajudando enormemente, tanto que já estamos com a atenção redobrada para a edição de Agosto. De modo que só temos a agradecer sua colaboração.
Mais uma vez é bom ver a sintonia de nossas ideias. Acreditamos também que a discussão (no bom sentido do termo) dessas ideias e pontos de vista fazem parte do afinamento e aproximação de nossas práticas e visões sobre esses assuntos tão importantes. E isso nos deixa muito felizes também. Talvez não tenhamos deixado claro, mas a intenção da resposta era apenas esclarecer algumas características e opções que assumimos, não propriamente rebater suas observações (o que achamos que não cabe nesse caso).
E sim, sua participação, assim como de todos que leem o informativo é muito importante para nós. Sinta-se a vontade para colaborar (com críticas, sugestões, textos, imagens, etc.) sempre que desejar.
Mais uma vez, muito obrigado e força na caminhada!
Um forte abraço e apareça sempre!
Boa tarde à Equipe "Ôxe"!
Fiquei feliz por descobrir a importância que seu Jornal dispensa aos leitores e pensamentos destes.
Cumpre fazer uma correção: A ONG chama-se Liberdade e Consciência. Creio que o erro decorre de mudança recente operada em nossa sociedade, mudança esta que abrangeu mesmo o nome, e por seu pouco tempo de adoção acaba por gerar pequenas confusões.
Quanto da réplica à mensagem postada por mim, creio que não fui capaz de expressar-me com clareza suficiente à vocês.
O questionamento proposto em relação à linguagem não referia-se à forma culta ou corrente do diálogo, mas sim aos termos, digamos, pouco indicados para um mídia livre. Em nenhum momento sugeri a necessidade de "preciosismo" de escrita, principalmente em função do alvo do "informativo", e seria despropositado agir como um Tobias Barreto, que fez imprimir jornais filosóficos em alemão no Nordeste iletrado do século XIX.
Conforme dito no início da réplica de vocês "leitura é interpretação", logo convido-os a nova leitura de minha primeira mensagem e certamente ficará claro que saio em defesa da elevação do "fundo" e não da "forma" do artigo criticado, e faço coro com vocês, defendendo a simplificação da escrita em prol da clareza das idéias, mas fazendo distinção entre "simplicidade" e "obscenidade" para benefício dos leitores.
Quanto a identidade do autor do artigo "da redação",comentei apenas para poder direcionar o comentário, posto que o "informativo" como um todo não participa do mesmo julgamento.
Bem, espero que não seja tomado por outro juízo que não o do leitor zeloso apenas, considerando que minha ousada participação teve como foco exclusivo concorrer com o aprimoramento, estando longe de ser um "purista" ou algo que o valha.
E sempre cabe lembrar a possibilidade de simplificar sem necessariamente vulgarizar, tendo como exemplo uma bela metáfora: "O Sol, ao fim do dia, recolhe seus raios todos imaculados, mesmo se sobre o pântano se fez brilhar!".
Abraço cordial.
João.
À propósito, só uma dúvida, a ONG se chama "Liberdade e Indulgência" ou "Liberdade e Consciência"?
Um forte abraço e apareça sempre!
Olá, João Roberto!
Nos deixou muito felizes seu comentário! É sempre bom vermos mais iniciativas como essa se propagando. É igualmente bom vermos que não somos os únicos que pensam ser a Cultura e a sua disseminação pelas periferias importante. E principalmente, é muito bom sabermos da sintonia de ideias com outros grupos e de até onde foi o nosso humilde informativo. Esperamos que este contato se estenda e possamos ter verdadeiros intercâmbios, que acreditamos ser extremamente importantes e positivos. Apareçam sempre!
As considerações e observações apontadas foram muito pertinentes e agradecemos pelo interesse e colaboração. Críticas (no bom sentido) sempre ajudam e já ajudaram, acredite ou não. No entanto, mesmo sabendo que leitura é interpretação, achamos que devemos esclarecer algumas coisas. O “Da Redação” pretende ser um espaço para expor a posição e opinião do coletivo quanto a determinado assunto e não para que alguém em particular exponha suas opiniões, mazelas ou explicações. Tanto o assunto quanto o teor é discutido e aprovado, assim como o texto final, pelo coletivo; de modo que esperamos que este espaço reflita a posição e opinião do informativo como um todo. Sendo assim, acreditamos que não cabe assinatura em um texto que pretende falar por todos nós.
Quanto ao assunto tratado nessa edição, cabe ressaltar que antes de mais nada somos realizadores culturais em nosso município e já há muito tempo sofremos e vemos sofrer outros, com as peripécias dos citados “empreendedores” e outros “intelectuais”. Por conta deles, gente séria e de talento sofre os reveses e se vê em dificuldade de dar seguimento as suas atividades, estas sim, culturais e que fazem diferença. Não estamos reclamando apenas de nossa dor no calo, mas do joanete que atinge todas as pessoas realmente comprometidas com a Cultura em nosso município. Supor que nos referíamos a todos menos nós, nesse ponto específico do texto, é (desculpe a franqueza) nos tomar por ingênuos ou mal intencionados. Além do que achamos importante chamar a atenção de outros realizadores, patrocinadores e público para essa questão.
Quanto ao tom e linguagem utilizados, sinceramente, por entendermos não ser próprio de um meio de comunicação como esse que optamos pelo que foi veiculado. Nossa vontade, assim como (acreditamos) da maioria dos realizadores daqui, era nos referir a eles utilizando outros termos, estes sim, realmente de baixo calão. Nesse sentido ainda, acreditamos que purismos e preciosismos linguísticos é algo que simplesmente afastará as pessoas e, consequentemente, nosso objetivo que é chegar até elas. Pretendemos “retirar a fantasia de artista” e trocar as frases de efeito e o linguajar bonito pela eficiência e clareza da linguagem “crua” da população. No entanto, também não nos valeríamos desses termos se eles não fossem a expressão da verdade do que acontece aqui. Que outro nome dar a essas pessoas que prometem e não cumprem? Que vendem gato por lebre? Que cobram e não entregam? Sinceramente não nos ocorre nenhum outro melhor e menos ofensivo.
Como você acertadamente escreveu, acreditamos que “(..) informação, aliada à cultura, é ferramenta libertária, capaz de inserir minorias na realidade que a[s] cerca[m](..)”. Desse modo, acreditamos ser mais importante circular esse tipo de informação a cerca de nossa realidade do que “A obra de Guimarães Rosa pela ótica da modernidade”, por exemplo. Nada contra Guimarães ou o tema citado que continuam relevantes, mas se trata de optar por qual tipo de informação faz mais diferença na realidade que vivemos. Por outro lado, querer tratar a Cultura e os produtos culturais como bibelôs de cristais que devem ser pegos com cuidado e longe da simplicidade do "populacho", é querer elitizar algo que, no final da contas, é obra e realização de todos e sem eles não tem razão de existir. Acreditamos que até o Guimarães concordaria com isso.
É isso, esperamos ter esclarecido.
Muito obrigado e força na caminhada!
Um forte abraço!
ONG – LIBERDADE E INDULGÊNCIA
Considerações Redacionais!
Abraço à equipe do Ôxe!
Tive a grata surpresa de encontrar um exemplar do jornal "Ôxe" através de um amigo residente em F. Morato que trabalha comigo.
Sou colaborador (Secretário)de uma ONG em Osasco/SP., e desenvolvo atividades junto à comunidade carente da região, trabalho este que contempla essencialmente grupos excluídos da periferia, moradores de favelas da região onde atuo.
Assim como ocorre com vocês (Ôxe), nossa ONG acredita que a informação, aliada à cultura, é ferramenta libertária, capaz de inserir minorias na realidade que a cerca, por meio de participação e deliberação.
Nossa atividade, a qual é estreante, ainda não foi capaz de sobressair-se por razões burocráticas, dado o pouco tempo de existência, o que nos leva a atuação oficiosa, impedida de ser contemplada pelos incentivos governamentais, porém em detrimento a isto temos sobrevivido, "sabe Deus" como!
O motivo deste contato leva em consideração incentivar a nobre iniciativa dos idealizadores do "Ôxe" na cruzada inglória que é sobreviver sem suporte financeiro por parte das "secretarias de cultura" dos municipios do Estado de São Paulo, as quais isentam-se de modo irresponsável das atribuições que as competem, as quais seriam fomentar a cultura e a arte nos meios marginalizados do nosso universo social.
À parte as considerações acima enumeradas, cabe salientar um detalhe que salta aos olhos dos mais avisados: A linguagem redacional propalada na introdução do "Informativo Cultural".
Assim como deve ocorrer com os nobres editores do "Ôxe!", nossa ONG sofre reveses para manter-se atuante e independente, no entanto buscamos concentrar nossos esforços na busca de saídas lícitas e operosas, sem nos preocuparmos com empecilhos de pequena monta, tais como pessoas ou grupos de toda a sorte, posto que nem todos estão aptos a ombrar-se aos nossos ideais, sendo estes sinceros ou não!
Tomando como exemplo nossa lida, toda iniciativa será ou não coroada de êxito na medida em que mensurarmos nossas palavras,posto que somos produto da opinião alheia, e por ela seremos também medidos, ou seja, se somos levianos, ácidos, irrefletidos e animosos, como tais nos julgarão o público, o que leva-me crêr ser triste um orgão recém-criado macular-se por quimeras.
Palavras "pilantra"; "golpista"; "aventureiro"; e "sujo" não coadunam-se com qualquer meio de comunicação sério, ainda mais se este compromete-se com a elevação dos padrões culturais de uma dada comunidade.
Ouso, por meio desta despretensiosa mensagem, humildemente alertar o redator chefe (Faltou o mesmo assinar!) do "Ôxe!" o quão seria mais válido o uso do primeiro artigo (da redação) suscitar questões de maior relevância ao seu público alvo, ao invés de valer-se do veículo para enfatizar frustrações de ordem pessoal, com linguagem de baixo calão, as quais nada somam ao enriquecimento do saber coletivo, logo que este é, segundo aquilo que o "Ôxe!" proclama,seu maior objetivo.
Respeitosamente
João Roberto dos Santos
Secretário – ONG LIBERDADE E CONSCIÊNCIA
E-MAIL: frivaildenizard@bol.com.br