Quando se ouve falar no sobrenome Coppola, a primeira coisa que vem em mente é a trilogia do poderoso chefão, claro. Mas o épico diretor Francis Ford Coppola deu ao mundo muito mais do que a maior franquia da historia do cinema. No dia 14 de maio de 1971 nascia Sofia, a doce e delicada Sofia Coppola.
Não quero entrar no (não)-mérito dos trabalhos de atuações que teve como no terceiro capitulo de Poderoso Chefão ou no primeiro filme de Star Wars, até porque tira o brilho que ela teve como roterista e diretora, porque ser considera a pior atriz da década e a pior revelação do século é uma coisa que todo mundo gostaria de esquecer. Mais o que torna Sofia especial vai muito além do péssimo jeito de atuar e de ter o pesado sobrenome, Sofia sabe emocionar o mundo de uma forma simplista e sutil que nenhum outro diretor consegue fazer.
Iniciou sua carreira em 1999 com
Virgens Suicidas que conseguiu transformar o livro um tanto quanto comico em uma história pesada mais ao mesmo tempo limpa, e como disse antes trabalhou muito bem nas sutilezas que um filme com um tema tão pesado pode proporcionar. Mais o seu sucesso veio mesmo em 2003 com o filme
Encontros e Desencontros ganhador de dezenas de premios como o Oscar, Bafta e em Veneza. Mas em 2006 a critica castigou muito Sofia pelo
Maria Antonieta, filme de histórico e de época bonito visualmente mais sua essência não era tão boa quanto Encontros e Desencontros. Sim foi um choque para o mundo essa decadência mas ano passado ela lançou
Um Lugar Qualquer que volta aos moldes originais de Encontros e Desencontros e foi muito bem recebido pelo mundo.
Sofia Coppola sabe muito bem trabalhar com personagens que estão envoltos de uma cúpula de privilégios, mas que sentem em si mesmo um grande vazio, fora de lugar e inadequado, e essa busca pelo “o que me faz feliz” é mostrado de uma forma simples e sutil e podemos ver isso em todos os filmes dela, a representação daqueles que tem tudo, mais não tem nada. Da adolescente que se sente sufocada pelos pais, á atores perdidos no mundo da fama e do poder, até para rainhas mal compreendidas.
Claro que ela foi muito favorecida pelo pai e toda a historia e moral que ele tem, até porque todos seus são completamente autorais e ela não precisou batalhar tão arduamente para chegar onde está, o que talvez reflita esse existencialismo visto em seus filmes, mais Sofia Coppola ganha pontos por fazer filmes tão calmamente e nos dar filmes tão belos como este.
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