6 anos quebrando correntes e plantando sementes!
1 de outubro de 2011Sábado Domingo passado tivemos o prazer de participar da comemoração de nossos queridos amigos, parceiros, irmãos, da Comunidade Cultural Quilombaque em Perus. A comunidade presenteou o bairro de Perus com mais uma tarde e noite absolutamente fabulosas, repletas de deliciosas e energizantes apresentações e intervenções, além de muita solidariedade dos diversos coletivos e amigos que deram uma força no evento. Pela praça Inácio Dias passaram muita música de qualidade, assessorada pelo pessoal do Mutirão Cultural na Quebrada da Vila Menck, intervenções do pessoal da Trupe Liuds, Boneco de Marcinho e Palhaço Tchirico (Raul Andrade) , apresentação de cenas e músicas da Cia. Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes e contação de estórias do Teatro Girandolá. Além disso, quem passou por lá pôde conferir a planta do futuro parque linear que a prefeitura paulista pretende implantar em Perus, varrendo do mapa diversas casas, chácaras e o próprio espaço da Quilombaque. Tivemos também Quilomboteco e Banquinha do Quilombo com renda revertida à Quilombaque e as presenças especiais do Cinescadão, Temporal Filmes, Coletivo Esperança Garcia, Sarau na Brasa, Guetus Grafitte e uma larga e enebriante programação musical.
Enquanto o Coletivo Dub Sound e convidados agitavam a Travessa Cambaratiba com o melhor da sonoridade jamaicana, paralelamente rolavam as apresentações e intervenções na praça, começando muitíssimo bem com Zinho Trindade e o Legado de Solano que trouxeram da zona sul a mistura bem sacada de MPB, Reggae, Rap e Soul espantando o frio e colocando o pessoal para dançar e pensar. Logo depois, já no início da noite, o cantadô mineiro radicado em Franco da Rocha Charlis Abraão e seu violão trouxeram toda a sensibilidade e melodia da MPB de suas composições e de outros grande autores, sendo a calmaria que precederia o tufão sonoro e energético que viria a seguir. Já com a praça lotada, Israel Espiritual, de Caieiras, embalou a massa com as mais positivas vibrações jamaicanas, levando a mensagem de muita paz, amor e consciência; seguido pelo instrumental experimental, jazz, psicodélico, performático, delirante e energético do Mama Gumbo, diretamente da zona leste, que capturou olhos, ouvidos e mentes da galera e jogou o ponteiro da escala sísmica nas alturas. Destaque mais que especial à participação dançante da pirofágica Priscila da Trupe Liuds que tocou fogo de vez no palco da praça e na apresentação do Mama Gumbo. Pausa para apagar as velinhas e comer o bolo de aniversário. Por fim e fechando com chave de ouro, O Mandruvá e Pop Star Acid Killer abalaram as estruturas peruenses e perusianas com o melhor e destilado rock em mistura bem dosadas e sem gelo do vento que castigava a praça. Infelizmente, por motivo de força maior, vamos ficar devendo as imagens das duas ultimas atrações, pois perdemos o eixo e as imagens. Confira aí embaixo:
Obs.: Editado em 02/10/11 para consertar as orelhadas do texto. 8/
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