Conto de Todas as Cores nas ruas
9 de dezembro de 2013
A rua ainda é o espaço mais público e mais apropriado pelo povo, nela cabem pessoas de todos os gêneros e idades, misturam-se os povos de todos o lugares, de todas as cores e credos. Ela dá espaço e voz para todas as classes sociais, e principalmente pra quem nela mora.
É na rua que o povo se sente a vontade para conversar, jogar dominó, bater uma bola, e também para pregar, mostrar suas ideias e invenções, é o local que muitos escolhem para trabalhar e levar o pão para sua mesa.
É este também o espaço de troca que muitos grupos teatrais encontram para dialogar diretamente com a população, esse lugar sem barreiras, esse lugar que chega, que toca e une.
O movimento de Teatro de Rua de São Paulo comemora seus 10 anos de resistência, e entre os dias 03 e 08 de dezembro realizou a VIII mostra de teatro de rua Lino Rojas, levando para praça do Patriarca e CDC Vento Leste e Centro Cultural Arte em Construção espetáculos gratuitos de grupos da capital e interior do Estado, e também de outros três estados do país: Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Brasília.
O Conto de Todas as Cores, do Teatro Girandolá, foi apresentado no dia 06 de dezembro, sexta-feira passada, para a classe teatral que acompanhou a mostra e também para os transeuntes, trabalhadores e moradores daquela localidade.
O Girandolá não é um grupo de teatro de rua, e também não é um grupo de teatro de caixa. Seus espetáculos são pensados e desenvolvidos numa pequena sala de ensaio na Vila Suíça, e de lá saem para o mundo, seja para teatros equipados, ou para todos os outros locais onde o acesso seja mais democrático, espaços não convencionais, praças, parques, escolas, e ruas.
E como o mundo é grande, e não falta criança para ver, espaço para colorir, e muito lugar para ir, depois de 5 anos de existência, esse espetáculo ainda tem muito o que Contar!