Charlis Abraão, ao lado da Orquestra Melhoramentos Caieiras, homenageia e encarna Raulzito em Caieiras

Charlis Abraão, ao lado da Orquestra Melhoramentos Caieiras, homenageia e encarna Raulzito em Caieiras

16 de abril de 2014 0 Por CONPOEMA

Foi num PEC (antigo
MAC) lotado que neste último domingo (13/04) tivemos o prazer de ver
em Caieiras-SP um Charlis Abraão possuído pelo espírito do maluco
beleza, ao lado da Orquestra Filarmônica Melhoramentos Caieiras,
destilar um pouco da obra fantástica de um dos maiores artistas
brasileiros. Mais uma vez a cidade prestou uma bonita homenagem ao
cantor baiano, num evento que reuniu pessoas das mais diferentes
faixas etárias e estilos e certamente agradou a todos.

Como de costume, o
impecável vocal de Charlis Abraão marcou presença se aproximando
muito do próprio Raul Seixas e, ao lado dos ótimos arranjos e
regência do maestro Luiz Crema, não decepcionaram o público, indo
dos sucessos mais conhecidos como “Gita”, “Ouro de tolo”,
“Tente outra vez”, “Maluco beleza” e “Sociedade
alternativa”
até outras não tão conhecidas como “Sim” e
“Rockixe”. O público aliás foi mesmo o maior destaque do
evento, cantando praticamente todas as músicas e em certo momento
sendo também regido pelo maestro que fez questão de destacar isso
ao final da apresentação dizendo que “(..) foi a primeira vez que
o público realmente ‘tocou’ junto com a orquestra”
.
Destaques também para
a maravilhosa entrada de Charlis Abraão, com figurinos e
incorporando o Maluco Beleza, que levou todo mundo a loucura logo no
começo da apresentação e pra belíssima “Seixas”, canção do
cantor mineiro-francorrochense em homenagem a Raulzito. Além disso,
o evento teve também a presença de Vivi Seixas (filha do próprio
Raul), que fez questão de mostrar o RG pra provar que era ela mesmo
(fazendo uma bem humorada alusão ao incidente ocorrido com seu pai
na cidade), e homenagem a Luiz Bigode, um dos principais responsáveis
e organizadores dos lendários “Tributo ao Raul” e um dos maiores
entusiasta do “raulseixismo” na cidade.

Aí embaixo você
confere como foi esta fantástica apresentação cujo maior mérito foi, além
da bonita homenagem ao cantor baiano, reunir idades, gêneros e
estilos tão diferentes de uma maneira tão pacífica e tocante que
somente a arte pode fazer mesmo. E vamos cantar! “Viva! Viva!…”




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