Multiplas linguagens no Sarau CONPOEMA

Multiplas linguagens no Sarau CONPOEMA

13 de abril de 2015 0 Por CONPOEMA

O Espaço Girandolá sediou mais uma edição do Sarau CONPOEMA neste último sábado, dia 11 de abril. Os sarauzeiros foram se achegando aos poucos para bater um bom papo antes o início das atividades, e lá pelas 20h, demos início a mais uma noite de apresentações artísticas.

Com a casa cheia, o sarau foi marcado por uma noite de multiplicidade de linguagens, e pelo uso do espaço para experimentação.

Um núcleo formado por artistas do sarau e nascido com a proposta de pesquisar a poesia e seus muitos modos de interpretação, apresentou textos e cenas trabalhadas nos seus encontros poéticos, trazendo a público poesias encenadas e musicadas. Ainda sem nome, o núcleo pretende manter os ensaios e promete uma novidade a cada sarau.

Muita música rolou, de instrumental à canção, em apresentações de variados instrumentos e instrumentistas, passou pelo palco o bom e velho violão, bandolim, violino, piano, escaleta, além daqueles que sempre preferem o gogó.

Muitos também presentearam a plateia com leituras de poemas, e pudemos apreciar uma mostra da poesia autoral regional.

E para os amantes da sétima arte, duas apresentações de curtas-metragens, um vindo diretamente da Áustria, produzido pelo cineasta e diretor de ópera, Martin, que está passando uma temporada no Brasil e hospedado no próprio Espaço Girandolá, e nos mostrou um trabalho que desenvolveu para colaborar com a promoção de um abrigo para autistas; e a outra, de um filme totalmente imagético e sensível, Telescopia é uma produção local, realizada nas oficinas que a prefeitura de Francisco Morato promove em parceria com a Poiesis, pelo projeto CINEPOEMAS, este pode ser visto pelo youtube.

A noite não poderia ter sido mais produtiva e não poderia ter acabado de maneira melhor, numa grande festa, os artistas puderam botar os corpos para dançar no espaço, e liberar toda a energia e pulsão criativa, compartilhando sorrisos e movimentos criados a partir do encontro com o outro.

”O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência. Nem uma culpa como nos fez crer a religião. O corpo é uma festa”. 

Eduardo Galeno 

(*03/09/1940 + 13/04/2015)