Depoimentos

28 de setembro de 2011 0 Por Gilberto Araujo

Mariana Moura | assistente de produção
Eu participei do processo do Conto como espectadora e logo nos primeiros ensaios abertos percebi que o espetáculo me tocava muito, é tudo muito sensível e são cenas que me levam lá pra minha infância, pro meu passado brincante, onde tudo o que me importava era ser criativa pra inventar a próxima brincadeira. Lembro que na época que eu conheci o espetáculo, escrevi um texto inspirado nesse turbilhão de sensações que eu já tive e continuo tendo, quando acompanho as apresentações.“Lá tudo era mágico e tinha um cheirinho de novo…
O infinito existia, parecia que o tempo não passava. Tudo era lindo, até aquela Barbie pirata que eu achava o máximo.
Contas pra pagar? Eu nem sabia que existia…
Dinheiro? Eu não precisava, bastava eu, meus brinquedos e uma roupa toda suja de sapecagens.
O sonho era o bolinho de chuva da vovó, o medo era do Chucky, a ambição era comprar a CASA da Barbie, o erro era acordar tarde porque o dia voava, a bronca era com vara de marmelo e as brigas eram rápidas, não duravam mais que meia hora.
Era tudo colorido, tudo completo… e eu era a criança boba que ainda habita em mim!”Vida longa ao “Conto de todas as cores”!