6 de agosto de 2009 0 Por Gilberto Araujo
Bate forte o tambor, quero ver meu boi dançar.São tantos os motivos de dor,Que só o companheiro tempo pode mudar. Dança meu boi, dança sem parar.As desigualdades são tantas,Só muitos risos pra desafogar!
A coragem me empurra de cá e de lá.Do Nordeste pra São PauloCortar cana sem parar.
Bumba meu boi, vamos medir as forças:Entre escravos e senhores,Do etanol e do petróleo.
Pula meu boi, grita meu boi!A vida é bela nas cores E na resistência dos tambores.