Núcleo de Teatro Água Fria | 21 de agosto de 2010
3 de agosto de 2010
Na edição de agosto do Girandolá Recebe… receberemos, com muita satisfação, nossos vizinhos de Cajamar. O Núcleo de Teatro Água Fria apresenta seu mais novo trabalho “Palhaços” no Espaço Girandolá. O espetáculo trata do duelo travado nos bastidores de um circo decadente entre um “palhaço profissional e um palhaço da vida”. Situações que tocam o absurdo da existência humana são aqui desenhadas em diálogos ríspidos. . O texto é de Timochenco Wehbi e a direção de Sérgio de Carvalho.
Os ingressos, que custam R$ 5,00, podem ser adquiridos com antecedência com os integrantes do Teatro Girandolá ou no próprio Espaço.
A capacidade do local é limitada a 30 lugares, portanto, corra!
O Espaço Girandolá fica na Av. São Paulo, 965 – Vila Suíça – Francisco Morato.
Saiba como chegar aqui.
Sobre o Autor
Timochenco Wehbi nasceu em Presidente Prudente no ano de 1943. Dramaturgo conhecido no meio teatral como Timó. Sociólogo formado pela Universidade de São Paulo (USP), Timochenco acompanhou vivamente o desenvolvimento do teatro na região do ABC paulista, sendo um dos fundadores do Grupo Teatro da Cidade, em Santo André, no ano de 1968.
Sua estreia como dramaturgo ocorre em 1970, com a montagem de Emílio Di Biasi para A Vinda do Messias, monólogo que tem expressiva atuação de Bertha Zemmel. Em 1974 foi a vez de Palhaços. Em 1977, Timochenco alcança uma menção honrosa do Prêmio Anchieta, com o texto As Vozes da Agonia, ou Santa Joana d’Arc, deslocando para o ambiente nordestino de cordel a saga de Joana d’Arc. Após escrever tantas obras de expressividade ímpar, Timochenco Wehbi falece aos 43 anos em São Paulo no ano de 1986.
Sobre o Núcleo de Teatro Água Fria
Há três anos, o núcleo de teatro “Água Fria” surgido das oficinas culturais da Diretoria de Cultura e Turismo da cidade de Cajamar – SP sob coordenação do diretor de teatro Sergio Carvalho vem fazendo pesquisas das práticas representativas baseadas na busca de um teatro popular brasileiro, pressupondo que a fonte do tornar esta prática incompreensível está na tão muitas vezes simplificada e desprezada leitura do texto. No repertório do grupo constam as montagens: “A Vida é Sonho” de Pedro Calderón de la Barca (2007); “Palhaços” de Timochenco Wehbi, “Romance do Pavão Misterioso” de José Camelo de Melo Rezende, “Confusão na Prefeitura” e “O da Mala” textos de origem latino americano, traduzidos por Hugo Villavicenzio, “Última Instância” de Luis Alberto Abreu de (2008) e “Ópera do Malandro” de Chico Buarque de Holanda (2009).
